Sociedade, comunicação e cultura

O Ipiranga é um bairro residencial, cultural e tradicional. Possui uma arquitetura clássica e acessos modernos. É fácil encontramos fragmentos da história de urbanização e notar a integração dos moradores com os turistas e entre eles mesmos. As pessoas que visitam o bairro podem perceber a importância cultural que o Ipiranga exerce sobre a cidade de São Paulo. Longe de ser um lugar perfeito, também apresenta problemas sociais, apesar da maioria das ruas e avenidas apresentar imponência com suas arquiteturas de modelo europeu. Cercado por um belo parque, escolas superiores e vários museus, o Ipiranga é um bairro repleto de historia popular, mistura de culturas e preocupação com o próximo.


A escola foi fundada em 1968 e pratica vários projetos sociais. Os frequentadores ajudam a escolher o samba enredo, a confeccionar as fantasias, alegorias, adereços e também participam dos desfiles. Durante o ano há festas para contribuir com a renda da escola.






Além disso, o Parque da Independência é frequentemente sede de eventos de gosto popular abertos ao público, que atraem pessoas de todos os cantos da cidade. Há pouco tempo houve um evento dedicado ao centenário de Chico Xavier, que contou com a presença de pessoas de vários pontos da cidade e até de fora dela.


O acervo do museu nos conta a história de colonização do país, contendo quadros, documentos históricos e objetos pessoais, além de sua arquitetura, considerada clássica. Dentro do museu há instrutores, para auxiliar na compreensão da história contida no museu. É muito comum encontrar excursões escolares no museu.






No Parque da Independência há o Monumento à Independência, que foi escolhido em um concurso em 1912 e retrata a cena em que Dom Pedro I deu o grito de Independência. No interior do Monumento encontramos uma exposição sobre a história da Independência e os restos mortais de Dom Pedro.







O Ipiranga conta com uma grande variedade de etnias. Lá são encontrados tanto Italianos, Espanhóis quanto Japoneses. Um exemplo de boa convivência entre essas etnias e os moradores brasileiros, é o Bar 90 Minutos, um restaurante onde também são exibidos jogos de futebol, nacionais e internacionais, contando com a presença de torcidas como a torcida catalã do Barcelona.





Existem muitos projetos sociais no bairro. Um exemplo é a acessibilidade, que vem aumentando cada vez mais, junto com a modernização do bairro. Desde o Museu até as estações de metrô são encontradas sinalizações especiais para deficientes visuais, calçadas rebaixadas para deficientes físicos, e telefones especiais para deficientes auditivos.






Há também o Insituto Para Cegos Padre Chico, que ensina deficientes visuais a lerem em Braille e toda a matéria ensinada nas demais escolas da cidade, para que eles tenham as mesmas oportunidades que todos.









Mas nem tudo são flores. No Ipiranga também encontramos mendigos pelas principais ruas do bairro. Não chega a ser uma situação crítica, mas certamente incômoda para as pessoas que passam por ali todos os dias.














Há também uma área mais carente, a favela de Heliópolis. É a maior favela da capital, quase sendo considerada um bairro. Apesar do esforço dos moradores para a melhoria da comunidade, ainda há sérios problemas de estrutura e um alto índice de assaltos na região. Muitos moradores dessa área atravessam pontes e viadutos para chegar à área de maior comércio do bairro, e arriscam suas vidas ao desrespeitar leis de trânsito que proíbem a passagem de pedestres pelas vias.
Postado por blabla